segunda-feira, 27 de outubro de 2014

♪           Mamãe, não quero ser prefeito
       Pode ser que eu seja eleito
            E alguém pode querer me assassinar   ♫
  ♫      Eu não preciso ler jornais
            Mentir sozinho eu sou capaz
    Não quero ir de encontro ao azar    ♪

    ♪
                  Raul Seixas - Cowboy fora da lei

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Instituto Nina Rosa - A Engrenagem

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

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Não pense que a morte é aquela parede que bloqueia a nossa caminhada, a vida é aquele caminho estreito cheio de armadilhas. Nele tropeçamos diversas vezes até aprender como andar, em algumas ocasiões, desistimos ou simplesmente nos cansamos de seguir reto, assim escolhemos mudar de percurso, ele é cheio de surpresas, algumas dessas surpresas é um grande muro que não nos deixa passar. Permanecemos ali, sem poder ir, sem poder voltar.

Muitos quando se deparam com o muro, olham para cima e para baixo, pensando que se é o seu fim, por que não está indo a alguma dessas direções, ninguém pode escolher o seu caminho, ninguém pode interferir na sua caminhada, só você mesmo. Não pense que haverá direção para quem para de andar.

Ninguém pode dizer realmente o que acontece quando chega lá, não pode dar meia volta e contar a experiência. Para nossos olhos, a caminhada acaba ali. Choramos rios de tristeza, afinal, quando acompanhamos os passos de uma pessoa e ver que não poderá mais seguir em frente é desolador. Nós que ainda seguimos a trilha cheia de pedras e armadilhas perigosas, que só servem com o intuito de pararmos de dar passos e desistir de saber o que há mais a frente, ainda não sabemos o que acontece, apenas entristecemos. No entanto, talvez o muro possa conter uma porta, nessa porta existe outro caminho, não sabemos, é muito questionador dizer que não existe fim, apenas um novo começo?


Afinal, quem sou eu para poder dizer o que penso sobre a morte, comecei a caminhada há pouco tempo, porém, a minha parede pode estar próxima, assim como a de todos, que um dia irá chegar.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A mágoa que guardo em meu coração deprimente,
Faz com que tenho uma visão limitada das qualidades que a vida proporciona.
Continuo apenas observando o lado negativo,
O lado monocromático das cores impuras desta caixa em que vivemos.

Quando essa caixa ira se abrir e presentear com uma bela surpresa que enche os olhos de alegria?
Pequeno mundo distorcido,
Não podemos dormir sem a hesitação do que nos aguarda
O receio de tudo a volta,
Não posso cerrar meus orbes ao saber que alguns não o costuram por medo de morrer.

O medo de morrer é a resposta por não saber sonhar!
A cama estava tão fria esta noite...
Ao deitar-me, suplicas sussurram aos meus ouvidos. Continuo sendo incapaz de sonhar:
– Eu tenho um motivo para viver, eu sei sonhar! Não irei desistir de batalhar, até que em paz poderei morrer!